Oi tudo bem? Meu nome é Tamiris e
estou aqui com uma proposta diferente. Sou uma amante de quadrinhos e uma
apaixonada por história e sempre pensei “Por que não juntar os dois?” e olha eu
aqui. Vim dar dicas do que se ler e como se enxergar quadrinhos de uma forma
mais histórica. Você deve estar se perguntando: E como pode falar com
propriedade disso? (vozinha irritante de quem está sendo chato) Bom, sou
oficialmente sou historiadora formada desde 2011 (apesar de ter colado grau em
2013 – para que a pressa, né? Eu queria me formar com os legais da minha turma,
então ...) minha área de estudos foi política na iniciação cientifica, cultura,
modernidade, psicologia, literatura e guerra (trabalhei com trauma na guerra em
romances) na Monografia e atualmente estou fazendo pós graduação em literatura
brasileira (usando os estudos de política e cultura que já havia trabalhado
anteriormente). Ufa, acho que isso é tudo, pelo menos por enquanto... a gente
nunca para de estudar, especialmente quando nos tornamos professores. Uma das
coisas que mais estudo atualmente é Guerra Fria, porque sim... eu acho legal.
Dada as minhas credenciais, ou
como eu chamo: COMO TORNAR O HOBBY EM TRABALHO PARTE 1, vamos para a parte 2 da
bagaça: COMO TORNAR MEU HOBBY EM TRABALHO PARTE 2 – MODO HARD. Eu gosto de
quadrinhos e quero que todos gostem também. A parte legal de ser professora é
que você está em contato com potenciais consumidores do meus produto que você consome:
os adolescentes. Basicamente você tem o poder de trazer os quadrinhos para
dentro da sala de aula, MAS você precisa estudar primeiro... tipo, meio que
muito bem, porque ali estão todos os potenciais haters também. Os danadinhos
querem pegar você no pulo falando besteira! Eu sei, já passei por este
julgamento. Bem- vindo ao desafio da vida! Eles não tem nada o que fazer o dia
todo e você? Bom, você espera aquela horinha do almoço e coloca a leitura em
dia. É a vida, não é mesmo?
Deixando um pouco o desafio de
lidar com um público difícil, quero que entendam que todo quadrinho é datado.
Eu li uma vez um fã questionando a temporalidade do conteúdo e dizendo: “alguns
quadrinhos são atemporais”. Bom, para a história isso é um grande erro: as
ansiedades são datadas, o público é datado, as referências são datas, a roupa é
datada... basicamente tudo é datado. Não é a toa que se fazem reboots das
obras, e as origens são a parte nostálgica da coisa toda, ao se contar a mesma
história de uma forma mais atualizada (percebam a palavra nostálgico – é uma
referencia a um tempo passado). Então basicamente qualquer quadrinho pode ser
fonte sobre um cotidiano, sobre ansiedades de uma geração, sobre vestimentas
(aqui eu faço várias ressalvas aos uniformes femininos – pretendo escolher uma
outra oportunidade para discutir isso). Eles são representações da época que
foi escrita. Seria bacana pegar de cada década e falar sobre isso: talvez em
uma outra ocasião.
Esclarecido isso, podemos pegar
algumas sagas e estabelecê-las no tempo, ou o que eu acho mais legal: pegar a
construção dos heróis e suas primeiras edições e ao localizá-los historicamente
TA DÃM! Eles vão fazer todo o sentido do mundo, pelo menos para mim... Vamos
ver se eu convenço Você. Vou usar alguns títulos de preferencias minhas, sem me
preocupar se é DC ou Marvel – eu leio os dois.
Vou me propor a escrever sobre algumas resenhas e algumas ideias de como trabalhar... Breve no Blog!
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